*Francisco Cabral
Singrar o rio nos barcos de areiaabrindo a veia
do seu fluxo barrento.
Sangrar o Pomba para deter seu vôo
de quimera confinado às margens.
Despojar o rio das roupas de vapor
para vazar o visgo de seu clima,
Esgotar o rio Pomba para que revele
o ouro fino do leito, os saibros dos poemas.
*Francisco Marcelo Cabral
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