5 de julho de 2012
1 de julho de 2012
Paris - Leopoldina
Contado por Rosário Fusco, via Ronaldo Werneck:
"Deu-se que um cidadão de Leopoldina escreveu um romance de aventuras, com vários quiproquós, todo passado em Paris. O herói descia a toda Tour Eiffel abaixo, se escondia no Bois de Boulogne, assistia a espetáculos no L'Ópera, no Châtelet, nadava no Sena, tinha uma amante na Rue du Bac, um caso com uma corista do Lido & por aí vai, ou ia,o romance Paris afora, até o final. Na última página, em letras garrafais, vinha a errata: Onde se lê Paris, leia-se Leopoldina".
16 de junho de 2012
10 de junho de 2012
Um poema de Tiziana Cera Rosco
Do livro La vita felice - 2008
Il Compito
Bevo nell'osso della sedia senza tavolo
una tisana perfetta.
Tra poco anche questa sedia
verrà battuta.
Forse bisognava restare così
senza avere più nulla su cui poggiare i gomiti
per reimparare una postura
Ho sempre avuto paura di uno strappo.
Mi trovo a meno di trent'anni
due figli e un matrimonio rotto.
Ed è la quarta casa che cambio in quattro anni.
Ma è silenzioso tenere tutti i pezzi in un intero.
Non emettere dolore.
Piove.
Senza più un suono su cui poggiare
una parola.
A Tarefa
Bebo no osso da cadeira sem mesa
uma infusão perfeita.
Daqui a pouco até esta cadeira
será derrotada.
Talvez seja preciso estar assim
sem lugar algum para apoiar os cotovelos
para reaprender uma nova postura
Sempre tive medo de uma distensão.
Me vejo com menos de trinta
dois filhos e um casamento quebrado.
É a quarta casa que habito em quatro anos.
Mas é silencioso mante todos os pedaços num inteiro.
Não emitir a dor.
Chove.
Sem mais sobre o qual apoiar
uma palavra.
Tradução: Francesca Cricelli
8 de junho de 2012
3 de junho de 2012
Manhãs adiadas - Novo livro de Eltânia André
Em Manhãs adiadas, Eltânia André, autora
mineira radicada em São
Paulo , reúne 14 contos cuja temática aborda os dramas,
conflitos e perplexidades do homem contemporâneo numa sociedade da tecnologia e
do consumo, que vive um rápido escalonamento de valores e demandas.
As histórias
falam de gente comum, de homens e mulheres apartados em seus ambientes
domésticos ou laborais, cujas vidas, muitas vezes estão no limite entre o sonho
e a frustração, presos nos seus labirintos de perplexidades e frustrações.
Ambientados
em diversos cenários urbanos, seja na metrópole ou no interior, os contos falam
de solidão, de deslocamento, de isolamento social e afetivo, fenômenos tão
comuns ao ser nesses tempos regidos pelo pragmatismo e pela velocidade, pela
insegurança e pela falta de perspectivas, pela miséria material e moral,
excludentes e individualizantes.
Como assinala o escritor Menalton Braff,
os contos de Manhãs adiadas captam
com extrema sensibilidade tanto conflitos interiores, de cunho mais metafísico,
como a trepidação dos seres humanos convivendo espremidos em uma grande cidade.
Nascida em
Cataguases (MG), formada em administração e psicologia, é autora de Meu nome agora é Jaque (Contos, Ed.
Rona, BH, 2007).
Dobra Editorial
Rua Domingos e Morais,
1039 Conj. 2
Vila Mariana – CEP 04009-002
- São Paulo - SP
Um poema de Paul Celan
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