31 de julho de 2012

Chicos - e-zine literária de Cataguases


Esta é edição de 31 de julho de 2012


Neste número apresentamos:
 a poesia de Fernando Aguiar, Alberto Bresciani, Zeca Junqueira, Martín Araujo, Antõnio Perin e Jackie Kay.
a prosa de Emerson Teixeira Cardoso, Ronaldo Brito Roque, Eltânia André, José Antonio Pereira, Antônio Jaime, Leonardo Campos e Ronaldo Cagiano.
e um artigo sobre o  Museu Mayakovsky      


19 de julho de 2012

Um poema de Maiakovski



"...No verão da comuna
os anos se aquecerão
e a felicidade com o doce
de frutas enormes
amadurecerá
nas flores
vermelhas de Outubro..."

tradução de Zoia Prestes

Hoje, 19 de julho, faz 119 anos que nasceu o grande poeta russo.

Vladimir Maiakovski é considerado um dos maiores poetas da língua russa e um dos fundadores da poesia moderna.   Foi também dramaturgo, ator, artista plástico e um dos expoentes da vanguarda estética russa

18 de julho de 2012

Um poema do palestino Mourid Barghouti


Os três ciprestes

 Transparente e frágil,
 como o sono de lenhadores,
 serena, prenunciando as coisas que virão,
 a garoa da manhã não esconde
 estes três ciprestes na encosta.
 Seus detalhes desmentem sua mesmice,
 seu brilho confirma.
 Eu disse:
 Eu não ousaria ficar olhando para eles,
 há uma beleza que tira a ousadia,
 há momentos em que a coragem desaparece.
 As nuvens rolando no alto
 alteram a forma dos ciprestes.
 As aves que voam para outros céus
 alteram a ressonância dos ciprestes.
 A linha de azulejos por trás deles
 corrige o verde dos ciprestes
 e há árvores cujo fruto é só verdura.
 Ontem, na minha alegria súbita,
 Eu vi sua imortalidade.
 Hoje, na minha tristeza repentina,
 Eu vi o machado. 

Versão  de Antônio Perin

1 de julho de 2012

Paris - Leopoldina

Contado por Rosário Fusco, via Ronaldo Werneck:


               "Deu-se que um cidadão de Leopoldina escreveu um romance de aventuras, com vários quiproquós, todo passado em Paris.   O herói descia a toda Tour Eiffel abaixo, se escondia no Bois de Boulogne, assistia a espetáculos no L'Ópera, no Châtelet, nadava no Sena, tinha uma amante na Rue du Bac, um caso com uma corista do Lido & por aí vai, ou ia,o romance Paris afora, até o final. Na última página, em letras garrafais, vinha a errata: Onde se lê Paris, leia-se Leopoldina".