13 de janeiro de 2010

Poergia

Zeca Junqueira

Poesia bailarina
stripper sem pudor à luz do dia
desliza e baila no
palco branco da
folha de papel vazia
meneia, perfuma, incendeia,
chama
ancas, coxas, seda
music-orgia
lápis agonia que
desliza rijo no
papel em branco da
folha vazia
papel violino
teclado
dorso
grelo
toco
busco o verso...
euforia!
a poesia desliza e baila
sem pudor à luz do dia
subo ao palco
perco o verso
deslizo e bailo
empino
gozo
desatino.

Zeca Junqueira (Cataguases)

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