7 de julho de 2009

AUGUSTO BOAL

(1932-2009)


*Teresinka Pereira

Naqueles anos
de exílio
não qualificado
de "tortura"
encenávamos
o absurdo da vida
em um festival de teatro
na Califórnia.
O absurdo nos fazia
denunciar
a ditadura militar
sem aceitá-la.
Hoje me entregas
uma quota de absurdo
que não me permite
negá-lo: tua morte.
Sentiremos tua falta,
companheiro Boal,
para sempre.


*Teresinka Pereira

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