17 de janeiro de 2008

Ao outro Cabral - Antonio Jaime

bem uns duzentos anos
pós corrida do ouro
de novo garimpouros
a exaurir o rio pomba
não de todo sem lucro
pode provar – no papel
francisco marcelo cabral
o homem que sabe tudo
basta só um exemplo:
poeta – no seu entender -
é o que puxa a cadeira
a poesia é o tombo
ouve troqueus no jorro
da torneira – anapestos
no ralo – pensa em verso
e – ao escrever – sai ouro

Antônio Jaime

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